julho 27, 2023

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Indústria da Fruticultura é um dos destaques de negócios sustentáveis no Pará

ESCrito POR: Assessoria de Imprensa

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O Pará é o principal produtor de açaí do Brasil. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento mostram que, em 2020, o país produziu 1,7 milhões de toneladas da fruta e o estado foi responsável por 95% desse total. Além do açaí, há uma variedade de frutas típicas que tornam a fruticultura uma atividade importante.


O Instituto Amazônia +21 trabalha para atrair mais investimentos para essa e outras cadeias produtivas do estado e para impulsionar sua economia, gerando emprego e renda para a população e desenvolvimento sustentável. Para isso, vai conectar empreendimentos sustentáveis já existentes e novos negócios que sigam as práticas ESG com investidores e fundos.

Um primeiro passo é o levantamento das oportunidades de negócios que o Instituto Amazônia+21 está fazendo com as Federações das Indústrias dos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

A Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) apontou a fruticultura como uma atividade sustentável que pode crescer. A Fruit Amazon, por exemplo, é uma iniciativa que já existe e promove a internacionalização dessa indústria. Segundo a FIEPA, além do açaí, que já possui um mercado mundial, o cacau tem ganhado espaço na produção de chocolate.


A geração de energia a partir da biomassa é outra área importante. Há empresas de olaria que usam caroços de açaí para a geração de energia em suas caldeiras, o que é essencial no processo produtivo. E, dessa forma, é promovida uma destinação adequada desse resíduo.

Outros exemplos de negócios sustentáveis no Pará que o Instituto Amazônia+21 vai apoiar são a produção de fármacos e cosméticos (cadeia de valor que inclui comunidades rurais); a fabricação de móveis rústicos e com design moderno a partir do aproveitamento da madeira que não é usada no comércio tradicional; e a transformação do plástico em material de construção versátil, conhecida como tecnologia Flex Stone, que garante mais economia e sustentabilidade aos processos produtivos.

A FIEPA também coordena ações no estado voltadas ao desenvolvimento sustentável. Uma delas é a instalação de pontos de coleta seletiva nas unidades do sistema da indústria para o recebimento de resíduos sólidos urbanos. O objetivo é criar alternativas para diminuir o lixo das cidades, agregar valor aos resíduos sólidos, apoiar as cooperativas de catadores, diminuir os custos do erário público e estimular a indústria da reciclagem.

A Federação criou ainda um comitê para orientar as indústrias locais a desenvolver práticas ESG e coordena rodadas de negócios com foco em produtos com sustentabilidade.

Todas essas cadeias, atividades e ações podem ser fortalecidas e ampliadas com o apoio do Instituto Amazônia +21, que além de fazer a conexão do setor produtivo com os investidores também desenvolve projetos e oferece consultoria técnica para que os negócios já existentes se adequem às práticas ESG.

O Instituto Amazônia +21 é uma organização da sociedade civil de iniciativa de empresários da região, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e das nove Federações das Indústrias dos Estados da Amazônia Legal.

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