Cessão vai até 2047 e até lá empresa participa das decisões de governança e na captação de investidores para o projeto, como membro do INSTITUTO AMAZÔNIA +21

A Santo Antônio Energia é responsável pela operação da hidrelétrica de Santo Antônio, a quarta maior em operação no Brasil e uma das maiores do mundo, localizada no rio Madeira, em Rondônia. Produzindo energia para mais de 45 milhões de pessoas em todo país, a empresa tem orgulho de seu perfil de negócio sustentável, baseado nos princípios ESG em plena Amazônia. “Adotamos efetivamente as práticas ESG desde a construção da Usina, antes mesmo do conceito ser usado de forma bastante visceral como é hoje”, destaca o presidente da Santo Antônio Energia, Daniel Faria Costa.

Esse perfil abriu caminho para o trabalho em conjunto com o INSTITUTO AMAZÔNIA +21, também na implantação do Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA). “Conhecemos o Instituto desde a sua fundação. A Santo Antônio Energia foi a primeira empresa a assinar o protocolo de interesse em fazer parte da nova organização, antes até dela iniciar a captação de associados, e fomos também a primeira a assinar como membro do Instituto”, reforça Costa.

Segundo ele, a atuação do Instituto é totalmente aderente ao que a Santo Antônio Energia acredita para a Amazônia Legal, que é o desenvolvimento de projetos sustentáveis na região, garantindo oportunidades de negócios com o desenvolvimento social e econômico.

A empresa cedeu a terra para sediar o Centro de Bioeconomia, numa área que faz parte da área de preservação permanente do entorno do reservatório da Usina, que agora será beneficiada com a restauração ambiental da parte degradada e programas complementares. Essa área tem características múltiplas, sendo parte coberta por formações florestais nativas, parte em estágios de recuperação natural e parte por práticas de uso do solo com agricultura e pecuária.

Embora toda a execução do projeto esteja a cargo do Centro de Estudos Rioterra, a Santo Antônio tem papel importante no acompanhamento das atividades previstas e nas tomadas de decisão de governança, além de também auxiliar, como membro do Instituto, na captação de investidores. “Somos fomentadores do projeto a partir da cessão da área e estamos acompanhamento o desenvolvimento das atividades previstas, garantindo que todas as ações estejam alinhadas com nosso código de ética e compliance”, detalhou Costa.

Ele também faz questão de destacar que o Centro de Bioeconomia inclui o envolvimento da comunidade do entorno. “O objetivo do CBCA é estimular o desenvolvimento econômico sustentável na região do Alto Rio Madeira, com ações de conservação e reflorestamento, laboratórios de pesquisa, criação de biofábrica e de viveiro com capacidade para produzir até dois milhões de mudas por ano”, adianta.

As comunidades locais serão envolvidas em todas as etapas do programa do CBCA, que está sendo instalado em uma área de cerca de mil hectares nos arredores do reservatório da Hidrelétrica Santo Antônio, entre as comunidades da Vila Betel e Vila Nova de Teotônio. O terreno integra a Área de Preservação Permanente do reservatório da usina e foi cedido por um período de 25 anos, com a finalidade exclusiva de instalação e operação do Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia. O trabalho de reflorestamento já começou: somente em 2022, foram plantadas 400 mil mudas no terreno.

E até 2047, quando encerra a cessão da área, a Santo Antônio Energia vai continuar na governança do Centro e garantindo apoio para que o empreendimento siga se desenvolvendo.

“Acreditamos que o INSTITUTO AMAZÔNIA +21 vai dar mais visibilidade aos negócios sustentáveis da região”, afirma o presidente Daniel Faria Costa. “As condições de mercado são muito favoráveis do ponto de vista financeiro e de gestão quando você adota os princípios ESG e nosso grande desafio é justamente trazer visibilidade ao empreendimento, para mostrar que se faz efetivamente ESG e se faz na Amazônia”.