Lançado em 2022, o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA) emerge como uma iniciativa pioneira, com o ambicioso objetivo de estabelecer o primeiro centro dedicado à pesquisa e difusão tecnológica para a recuperação da cobertura vegetal na Amazônia. Fruto de uma colaboração entre a Santo Antonio Energia, o Centro de Estudos Rioterra e o Instituto Amazônia+21, o projeto almeja construir estruturas laboratoriais e administrativas, desenvolver vitrines tecnológicas, estruturar negócios florestais e conduzir estudos científicos sobre recuperação vegetal e viabilidade econômica.
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Situado a 30 km de Porto Velho, às margens do Rio Madeira, o CBCA ocupa uma área de 1000 hectares, com 300 hectares previamente degradados pela pecuária, que agora se encontram em processo de restauração. Além da restauração desses 300 hectares, o projeto visa a assistência à regeneração dos outros 700 hectares, com planos de expandir a restauração para além do CBCA. Uma das atividades do CBCA é a criação de um viveiro capaz de produzir um milhão de mudas de espécies nativas por ano, em resposta à necessidade urgente de reflorestamento na Amazônia.
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Ao longo de 25 anos, o CBCA se dedicará a gestão e construção de suas instalações, desenvolvimento de vitrines tecnológicas, operação de uma biofábrica para aprimoramento genético das plantas, construção e manutenção de um viveiro, além de marcagem de matrizes e coleta de sementes. O projeto espera gerar 1500 empregos, fomentar o empreendedorismo e realizar formação especializada em diversas áreas da recuperação florestal e manejo ambiental.
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Com um investimento inicialmente estimado em US$ 20 milhões, o CBCA não só busca estruturar a cadeia florestal de recuperação de áreas degradadas, mas também impulsionar a bioeconomia regional. Oferece oportunidades de investimento e cooperação, prometendo retornos significativos não apenas financeiros mas também em termos de contribuição para a sustentabilidade e bioeconomia da Amazônia. Entre os benefícios para investidores, destacam-se a alta demanda por mudas nativas para projetos de reflorestamento, o potencial de criação de valor no mercado de carbono e oportunidades de longo prazo em manejo florestal sustentável.