O Instituto Amazônia+21 e a Facility de Investimentos Sustentáveis (FAIS) estão na COP30, em Belém (PA), com o objetivo de posicionar a Amazônia como hub de oportunidades em negócios verdes. As instituições parceiras reforçam a proposta de conectar o setor produtivo e investidores locais e globais a projetos concretos de desenvolvimento sustentável na região.
A programação durante a COP 30 marca também o lançamento do trailer inédito da série documental “Amazônia(s): Um novo jeito de caminhar”, uma produção do INTRO Pictures, com coprodução da Istambul Filmes e do Instituto Amazônia+21 e patrocínio da IBM e Ultragaz. Com quatro episódios, a obra será exibida em TV aberta pela Rede Amazônica (afiliada da TV Globo), por meio do canal Amazon Sat, e mostrará como ciência, negócios e comunidades estão transformando a floresta em um ecossistema de inovação, sustentabilidade e prosperidade.
O trailer foi lançado no dia 11/11, no stand da CNI na Zona Azul, e no dia 13/11 o Instituto Amazônia+21 e a FAIS promovem uma agenda especial no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). A programação é dedicada à inovação, à bioeconomia e ao desenvolvimento sustentável na Amazônia, incluindo painéis sobre agricultura de baixa emissão, construção sustentável e aceleração de negócios.
“Queremos mostrar que a Amazônia não é apenas um território de conservação, mas de oportunidades. A COP30 será uma vitrine para comprovar que é possível unir impacto social e ambiental e desenvolvimento econômico, promovendo dignidade das pessoas e destravando investimentos que geram renda, conhecimento e floresta em pé”, afirma Marcelo Thomé, presidente do Instituto Amazônia+21 e da FAIS.
Blended finance e projetos de impacto
A Facility de Investimentos Sustentáveis (FAIS) é uma iniciativa do Instituto Amazônia+21 e foi criada para estruturar, por meio de blended finance – que reúne recursos públicos, privados e filantrópicos em um mesmo arranjo financeiro negócios que alavanquem a economia verde amazônica. A estrutura atua em quatro plataformas integradas: assistência técnica, conhecimento, investimento e engajamento multistakeholder, com foco em reduzir riscos e preparar negócios sustentáveis para escala e acesso à recursos de investimentos na Amazônia Legal.
A FAIS conta com investidores pioneiros, entre eles CNI, Itaúsa, Instituto Arapyaú, Grupo ENERGISA, ABDI e Banco da Amazônia, onde cada um deles aportou R$ 2 milhões no Fundo Catalítico, que tem por objetivo conferir assistência técnica, de-risking sistêmico e estruturar veículos financeiros para impulsionar novas economias. A expectativa é que a Facility movimente R$ 600 milhões nos próximos três anos.
Uma das iniciativas a serem apresentadas é o Fundo Travessias, desenvolvido em parceria com o SEBRAE, apoia micro e pequenos empreendedores da bioeconomia amazônica por meio de assistência técnica e investimento direto, seja por mútuo conversível ou participação societária.
Outro destaque é o Morar Amazônico, iniciativa de habitação social sustentável financiada pelo Fundo Socioambiental CAIXA. O projeto une arquitetura, tecnologia e saberes locais para criar um novo modelo de moradia adaptado às características da região e voltado à estruturação da cadeia de valor da construção sustentável na Amazônia. Em sua fase inicial, na Vila da Barca, em Belém (PA), serão construídas oito casas em palafitas, dois equipamentos públicos e uma praça comunitária, com uso de madeira engenheirada de origem responsável.
Já o Rural+Verde representa uma das frentes da FAIS, integrando filantropia, investidores e setor público em estratégias de assistência técnica e financiamento para restauração ecológica e transição para uma agricultura regenerativa. Nessa primeira fase, o projeto já fechou uma parceria com o INCRA Rondônia, e vai beneficiar pequenos produtores e assentamentos rurais no estado, no apoio à implementação de agricultura regenerativa e uso sustentável do solo.
Floresta como ativo produtivo
A FAIS também avança em novas frentes de investimento voltadas à restauração florestal, transição energética, bioeconomia e turismo sustentável, consolidando o modelo de financiamento híbrido como caminho para destravar capital privado e transformar o potencial da Amazônia em negócios sustentáveis de longo prazo.
“O papel do Instituto é conectar capital e território, ciência e mercado, comunidades e investidores. A Amazônia é parte essencial das soluções para o clima e deve ser vista como um ativo produtivo, com impacto real sobre a vida das pessoas e o futuro do planeta”, reforça Thomé.
Sobre o Instituto Amazônia+21
O Instituto Amazônia+21 é uma iniciativa da CNI e das Federações da indústria da Amazônia Legal. A organização atua como hub entre capital e território, estruturando negócios sustentáveis, reduzindo riscos e atraindo investimentos em escala por meio de parcerias por meio da Facility de Investimentos Sustentáveis (FAIS). Com base em ciência, dados e governança, impulsiona cadeias da economia verde que geram emprego, renda e qualidade de vida, tendo a floresta em pé como ativo produtivo.
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