O diplomata André Corrêa do Lago, atual secretário de Clima e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, foi anunciado como presidente da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém do Pará. E a economista e doutora em Ciência Política, Ana Toni, atual secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), está confirmada como diretora-executiva (CEO) da conferência.

O anúncio feito na terça-feira, 21 de janeiro, teve repercussão altamente positiva junto a instituições brasileiras que costumam participar das conferências do Clima promovidas pela ONU e têm fortes expectativas para a COP na Amazônia. Corrêa do Lago e Ana Toni reúnem reconhecida experiência e competência para o melhor desdobramento da organização do evento no próximo mês de novembro, e para a necessária mediação de negociações entre os mais de 190 países participantes.

Sem dúvidas, os nomes escolhidos pelo Governo brasileiro correspondem ao tamanho do desafio para o sucesso da COP 30, neste momento em que o Acordo de Paris foi ultrapassado e que a geopolítica global parece desfavorecer a cooperação internacional pela contenção da crise do clima.  

A importância da COP30 no Brasil e na Amazônia

Sediar a COP30 em Belém, no coração da Amazônia, representa uma oportunidade histórica para o Brasil. É a primeira vez que o evento ocorrerá em um dos biomas mais importantes e ameaçados do planeta. A escolha ressalta a relevância da região no enfrentamento das mudanças climáticas, já que a Amazônia desempenha um papel importante na regulação climática global e na conservação da biodiversidade.

O evento permitirá que o Brasil mostre ao mundo como pode liderar a agenda climática, combinando conservação ambiental com desenvolvimento sustentável. Reunindo líderes globais, empresas, cientistas e ativistas, a COP30 será palco para discutir soluções que integram as necessidades locais das comunidades amazônicas com os compromissos climáticos globais.

O Instituto Amazônia+21 estará presente na COP30, reforçando o papel das iniciativas sustentáveis na conservação do bioma e na promoção do desenvolvimento econômico e social da região. Esta será uma oportunidade única para apresentar projetos e parcerias que têm transformado a Amazônia em um exemplo de economia verde e inclusiva.

A COP30 promete ser um marco nas negociações climáticas, com foco no futuro da Amazônia e na articulação de ações concretas para enfrentar os desafios ambientais que impactam o mundo inteiro.