Fundo Travessias: entenda em que fase está o projeto que vai acelerar negócios de bioeconomia na Amazônia 

Com 51 negócios atraídos, a iniciativa em parceria com o Sebrae avança para a etapa

O desenvolvimento sustentável da Amazônia exige mais do que boas ideias: requer estrutura, investimento e, sobretudo, suporte para originar e fortalecer negócios capazes de gerar impacto para quem vive na região. Esse é o propósito do Fundo Travessias, um resultado direto do convênio entre o Instituto Amazônia+21 e o Sebrae, focado em selecionar e gerar condições de crescimento para negócios da bioeconomia, conectando empreendedores locais ao mercado de capital, por meio da Facility de Investimentos Sustentáveis. 

Desde o lançamento do edital de chamamento, em maio de 2025, o Fundo Travessias tem buscado identificar e impulsionar empreendimentos que integrem conservação, geração de renda e desenvolvimento social e econômico no território amazônico.

Com ações de engajamento e eventos realizados em diversos estados da Amazônia Legal, o processo atraiu 51 negócios.

Mais do que reunir propostas, essa fase permitiu mapear empresas com potencial de escalabilidade e contribuição para a bioeconomia. Entre as iniciativas apresentadas, 16 avançaram para a etapa de plano de negócios e investimentos.

O Fundo Travessias habilitou 8 empresas que, agora, estão em uma das etapas mais decisivas do processo: a diligência. Nesta fase, a equipe técnica aprofunda a análise das empresas pré-selecionadas. A diligência envolve a verificação criteriosa de aspectos financeiros, jurídicos e de impacto.

Trata-se de uma etapa indispensável para assegurar transparência, robustez e segurança aos investidores, e para garantir que os recursos do Fundo sejam direcionados a empreendimentos com capacidade real de execução e transformação. 

Próximos Passos

Com a conclusão da diligência prevista para o final de 2025, a Facility de Investimentos Sustentáveis e o Sebrae avançam para o momento mais esperado: o anúncio das empresas selecionadas, previsto para o início de 2026.

Esse portfólio de negócios será um marco para a economia verde no Brasil, reforçando que desenvolvimento econômico e preservação ambiental podem caminhar juntos quando há rigor metodológico, processos de governança e mecanismos eficientes de acesso a investimentos.

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