Instituto Amazônia+21 e Facility de Investimentos Sustentáveis reforçam protagonismo amazônico na Semana do Clima de Nova York

Com agenda intensa, conexões estratégicas e diálogo multissetorial, o Instituto levou a Amazônia produtiva e sustentável ao centro das discussões globais sobre o clima e a economia verde

A Semana do Clima de Nova York (NYC Climate Week), um dos eventos globais mais influentes sobre ação climática, reuniu na última semana, na cidade, lideranças empresariais, governamentais e da sociedade civil de todo o mundo para impulsionar a transição verde e apresentar soluções reais para o planeta.

O Instituto Amazônia+21 e a Facility de Investimentos Sustentáveis cumpriram uma agenda ativa e estratégica reforçando o papel da Amazônia na construção de caminhos sustentáveis e economicamente viáveis em espaços de destaque nos fóruns relevantes promovidos por entidades como como a CNI, Bloomberg Philanthropies, Bank of America, US.Chamber, Deloitte, Accenture, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outros. Esta participação evidenciou o compromisso das instituições com o desenvolvimento econômico sustentável da região.

“Não fomos apenas convidados a participar. A Amazônia precisa ser ouvida não como problema, mas como solução. Nossa atuação mostrou que o setor produtivo pode e deve liderar essa nova economia, que integra conservação, desenvolvimento e dignidade para as populações locais”, afirma Marcelo Thomé, Presidente do Instituto Amazônia+21 e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para Guilherme Gonzales, Diretor de Relações Institucionais e de Comunicação do Instituto Amazônia+21 e da FAIS, “Nossa participação teve um significado importante e ocupou um espaço de destaque, mostrando o protagonismo do setor industrial brasileiro na agenda climática. Isso é especialmente relevante porque, historicamente, a indústria costuma ser vista como parte do problema, mas aqui ela aparece como parte da solução, com responsabilidade e compromisso com a Amazônia.”

“A Semana do Clima de Nova York foi mais do que uma oportunidade institucional: foi um marco na consolidação do Instituto Amazônia+21 e da Facility de Investimentos Sustentáveis como referência em finanças sustentáveis, inovação territorial e liderança amazônica.”, conclui Marcelo Thomé.

Parcerias institucionais e estratégicas


A programação do Instituto Amazônia+21 em Nova York também incluiu articulações importantes com representantes do governo federal, instituições internacionais e organizações parceiras. Destacam-se os encontros com o Ministério da Fazenda, o Consulado Brasileiro além de lideranças da Deloitte e Accenture.

Durante a semana também lançamos o Fundo Iríada, parceria da Facility de Investimentos Sustentáveis do instituto com a Íris, de fomento à liderança feminina com crédito de gênero no padrão W + em projetos de agricultura regenerativa e de reciclagem. Entre os parceiros do Instituto que estão à frente deste lançamento e participaram desta agenda, destaca-se Bruna Rezende, que compartilha com entusiasmo suas impressões sobre a Semana do Clima em Nova York:

“Foi incrível testemunhar a energia vibrante de tantas pessoas dedicadas a criar e implementar mecanismos financeiros projetados para desbloquear fluxos de capital para regeneração, principalmente buscando a inclusão produtiva de mulheres e reconhecendo a importância delas nas soluções climáticas, tudo isso integrando a lógica de risco e retorno.”

Blended finance, integridade e estrutura

Um dos destaques da agenda foi o aprofundamento da discussão sobre Blended Finance (financiamento misto) como instrumento-chave para viabilizar projetos sustentáveis em contextos de alta complexidade, como a região amazônica.

Em colaboração com a Sustainable Investing Research Initiative (SIRI), da Universidade de Columbia, uma das mais respeitadas instituições acadêmicas do mundo na área de clima, a Facility de Investimentos Sustentáveis vem desenvolvendo metodologias inovadoras para estruturação de investimentos com perfis de risco-retorno mais adequados para projetos de sustentabilidade que incorporam os impactos socioambientais e econômicos desejados para o desenvolvimento da região amazônica.

Para Tatiana Andrade, do Instituto, “o preenchimento da lacuna de financiamento para projetos sustentáveis exige mais do que boas intenções, requer modelos rigorosos, pensamento sistêmico e integridade em toda a cadeia. Na colaboração com a Universidade de Columbia, estamos estruturando uma abordagem financeira robusta para a Amazônia, alinhando risco, retorno e impacto. Integridade e rigor não são opcionais — são pré-requisitos.”

Conexões acadêmicas para soluções sustentáveis na Amazônia

O Instituto Amazônia+21 vem ampliando o diálogo com a School of International and Public Affairs (SIPA), da Universidade de Columbia, onde alunos analisam o projeto-piloto Morar Amazônico como estudo de caso. A iniciativa, que integra habitação sustentável, madeira engenheirada e impacto socioambiental, reforça como a colaboração com universidades de excelência contribui para estruturar projetos mais robustos, replicáveis e atrativos para investidores.

Esse olhar técnico e estratégico tem sido aplicado em iniciativas de grande impacto lideradas pelo Instituto Amazônia+21. De acordo com Fernando Penedo, Diretor de Operações e Projetos do Instituto, “Projetos com impacto real precisam ser estruturados com horizontes claros e viabilidade econômica financeira. A experiência em NY nos mostrou caminhos valiosos para apresentar nossos projetos de forma estratégica.”

Ainda, é importante entender a linguagem do investidor. “Projetos sustentáveis precisam além de estrutura, retorno e impacto claros. Foi isso que apresentamos e vimos na Climate Week”, reforça Fernando Penedo, diretor de operações do Instituto Amazônia+21 e da FAIS.

Ainda, a Semana do Clima de Nova York foi marcada pela inauguração da exposição do Fundo Hydro, “Um Olhar Turiwara sobre si”. A mostra apresentou um rico acervo de fotografias produzidas pela etnia Turiwara, originária de Tomé-Açu (PA), que reúne imagens produzidas por membros da etnia Turiwara de Tomé-Açu (PA), que transformaram suas vivências em fotografia através de uma oficina conduzida pelo fotógrafo Oswaldo Forte, celebrando sua cultura e identidade com protagonismo.

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