O Instituto Amazônia+21 e o Incra Rondônia (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) formalizaram um memorando de entendimentos para desenvolver projetos de restauração ecológica e produtiva em assentamentos rurais de Rondônia. A iniciativa busca aliar conservação ambiental, geração de renda e fortalecimento da economia verde na região, beneficiando milhares de famílias que vivem em terras administradas pelo Incra.
O acordo prevê ações em áreas de reserva legal e de preservação permanente (APP), combinando restauração ecológica com produção sustentável baseada em sistemas agroflorestais, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e outras técnicas de baixa emissão de gases de efeito estufa. O objetivo é construir modelos produtivos que conciliem recuperação ambiental e novas oportunidades de negócios para os assentados.
A metodologia parte de diagnósticos detalhados em cada assentamento, considerando aspectos ambientais, sociais, fundiários e de produtividade. A partir dessas análises, será desenhado um plano de desenvolvimento sob medida, incluindo capacitação e assistência técnica, com apoio de uma estratégia financeira inovadora de blended finance. Essa abordagem permitirá tirar os projetos do papel, atrair diferentes fontes de investimento e garantir a implementação e a continuidade do trabalho, gerando renda e oportunidade para as famílias assentadas.
“Nosso compromisso é com as famílias e com a preservação da Amazônia. Essa parceria fortalece ações concretas de recuperação ambiental e leva mais dignidade ao campo”, afirma Flávio Carvalho, superintendente do Incra Rondônia.
Para o Instituto Amazônia+21, criado pela CNI e pelas federações das indústrias da Amazônia Legal, a parceria reforça sua missão de transformar a região em potência de desenvolvimento sustentável. A organização atua como ponte entre empresas, investidores, governos e comunidades, estruturando ativos, reduzindo riscos e conectando capital a iniciativas de impacto socioeconômico e ambiental.
“Unir o conhecimento técnico e a experiência de nossas instituições é construir um caminho sólido para uma Amazônia mais justa, produtiva e sustentável”, diz Marcelo Thomé, presidente do Instituto.
Além da regularização ambiental, a iniciativa pretende fortalecer cadeias produtivas locais, criar empregos e promover inclusão socioeconômica. Com ciência, dados e compliance como base, o acordo entre Amazônia+21 e Incra aponta para uma nova etapa de desenvolvimento sustentável nos territórios amazônicos.

Sobre o Instituto Amazônia+21
O Instituto Amazônia+21 é uma iniciativa da CNI e das federações da indústria da Amazônia Legal. A organização atua como ponte entre capital e território, estruturando negócios sustentáveis, reduzindo riscos e atraindo investimentos em escala por meio de parcerias e de sua spin-off, a Facility de Investimentos Sustentáveis (FAIS). Com base em ciência, dados e governança, impulsiona cadeias da economia verde que geram emprego, renda e qualidade de vida, tendo a floresta em pé como ativo produtivo.
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